
A Direção-Geral da Saúde divulgou várias recomendações aos viajantes com destino a Itália com indicações de prevenção face a um surto de Chikungunya, doença transmitida por mosquitos infetados.
Portugal Digital com agência
Numa nota disponível no site, a Direção Geral da Saúde (DGS) lembra que a Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmou a ocorrência de um surto desta doença transmitida por mosquitos na Região de Lazio, nomeadamente na cidade de Roma e nas áreas costeiras de Anzio e Latina. Foram igualmente notificados novos casos na Região de Calábria, município de Guardavalle.
A DGS recomenda a consulta do viajante antes da partida, sobretudo a pessoas com artrite, hipertensão arterial, doença cardíaca ou diabetes, viajantes com mais de 65 anos e grávidas em estado avançado de gravidez, “devido ao risco de doença grave para o recém-nascido cujo parto ocorra durante a doença da mãe”.
Aconselha igualmente esta consulta a viajantes com estadia prolongada, como pessoas que visitam amigos e familiares, a trabalhadores de ajuda humanitária e missionários.
Como medidas de proteção, é recomendado o uso de repelente de mosquitos em adultos e crianças, ao longo do dia. A DGS sublinha que o repelente deve ser aplicado após o protetor solar.
Aconselha igualmente a proteção das crianças em carrinhos de bebé e berços com redes mosquiteiras e o uso de vestuário largo, de cores claras e que diminua a exposição corporal à picada dos mosquitos (camisas de manga comprida, calças e calçado fechado).
A DGS diz igualmente que os viajantes devem optar por alojamento com ar condicionado. Caso não seja possível, devem usar redes mosquiteiras nas camas.
Já os viajantes oriundos das regiões afetadas e apresentem sintomas como febre, dores articulares, dores de cabeça, dores musculares e fadiga até duas semanas após o regresso, devem contactar, no caso de Portugal, a Linha SNS (808 24 24 24) ou consultar o médico assistente logo que possível, referindo a viagem. Lusa