
Sob aplausos da multidão, o corpo do jornalista Ricardo Boechat, 66 anos, deixou no início da tarde desta terça-feira (12) o Museu da Imagem e do Som (MIS), zona oeste da capital paulista, onde estava sendo velado desde a noite de ontem (11). Boechet morreu segunda-feira num acidente de helicóptero, quando viajava de Campinas para São Paulo. O corpo foi a cremar em Itapecerica da Serra, região metropolitana de São Paulo.

Diversas autoridades estiveram presentes no velório. O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, compareceu representando o presidente Jair Bolsonaro, que está internado.
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, disse que pretende discutir com a família um espaço para que seja feita uma homenagem ao jornalista. “Vamos buscar um espaço para homenageá-lo na cidade de São Paulo. Para que ele seja eternizado, para mostrar o exemplo que ele era para as futuras gerações”, disse Covas
Também vieram personalidades da comunicação, como o apresentador Serginho Groisman e o colunista social Amaury Jr.
Ainda emocionada, a viúva do jornalista, Veruska Seibel Boechat, lembrou os últimos momentos na companhia do marido. “Ele saiu bem, estava feliz. A gente passou um fim de semana com todos os seis filhos dele, o que é uma coisa rara, são muitos. Os quatro adultos moram no Rio, as nossas filhas moram aqui”, disse.
O corpo de Boechat será cremado em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, em uma cerimônia reservada para a família. Ele tinha 66 anos e deixou cinco filhas e um filho. Atualmente, era apresentador do Jornal da Band e da rádio BandNews FM e tinha uma coluna semanal na revista ISTOÉ.